Carta de Marco
jueves, diciembre 27
Queridos amigos virtuales,
Estoy en mi cuarto con una copa de martini y un papel en la mano. Estoy triste a la vez que contenta, queridos. Es una sensación extraña, agridulce.
He recibido una carta de mi querido Marco, mi antiguo profesor de maracas. Llevo ya un rato llorando como una tonta. Por un lado me alegro por él, porque las cosas le van bien en San Francisco, pero por otro desearía egoístamente tenerlo conmigo.
He pensado que voy a dejar aquí la carta para que la leáis vosotros también. La transcribo tal como la he recibido, en portugués, porque creo que así conserva mejor la esencia del mensaje:
Minha querida Pamela,
Já faz um ano desde que eu fui embora. Um ano inteiro, parece mentira. Não da a sensação que o tempo voa? Sei que não tivemos muito contato, mas lembro muito de você, principalmente quando passo pelas vitrinas dessas lojas que você gosta tanto.
Tudo esta dando certo aqui. Estou tocando em clubes de jazz de algum prestigio, não posso reclamar. Estive saindo com uma americana, mais a relação não funcionou. A gente só se vê de vez em quando, pra tomar uns drinks, como amigos. Na verdade e que também não tenho muito tempo pra vida social. A vida aqui e cara e também tenho que trabalhar dando aulas de salsa a mulheres ricas pra me manter. Sei o que você deve estar pensando agora, rsrsrs, mais não, nenhuma e como você, de jeito nenhum. Você é e será sempre especial para mim.
Bom, já vou me despedindo. Você sabe que não gosto nada de escrever. Nem sei como e que eu sentei aqui pra te escrever. Acho que foi um ataque de saudade. São as festas. Você já sabe, tudo decorado com luzes e gordos de roupa vermelha, e todo mundo comprando presentes para seus familiares em todo lugar, como loucos. Lembrei do natal passado, quando você estava aqui comigo. Foi maravilhoso.
Feliz Natal e um próspero ano novo, minha querida amiga.
Do amigo que te quer bem,
Marco
P.D. Sinto falta dos momentos em que tocávamos juntos "las maracas". Tivemos momentos tão bons... Espero te ver logo por aqui, você já sabe que pode vir me visitar quando quiser.
Creo que se siente sólo allí. ¿Por qué no regresa? Me parece que voy a llamarle.
Eternamente vuestra, y envuelta en seda de nostalgia
Pamela
Estoy en mi cuarto con una copa de martini y un papel en la mano. Estoy triste a la vez que contenta, queridos. Es una sensación extraña, agridulce.
He recibido una carta de mi querido Marco, mi antiguo profesor de maracas. Llevo ya un rato llorando como una tonta. Por un lado me alegro por él, porque las cosas le van bien en San Francisco, pero por otro desearía egoístamente tenerlo conmigo.
He pensado que voy a dejar aquí la carta para que la leáis vosotros también. La transcribo tal como la he recibido, en portugués, porque creo que así conserva mejor la esencia del mensaje:
Minha querida Pamela,
Já faz um ano desde que eu fui embora. Um ano inteiro, parece mentira. Não da a sensação que o tempo voa? Sei que não tivemos muito contato, mas lembro muito de você, principalmente quando passo pelas vitrinas dessas lojas que você gosta tanto.
Tudo esta dando certo aqui. Estou tocando em clubes de jazz de algum prestigio, não posso reclamar. Estive saindo com uma americana, mais a relação não funcionou. A gente só se vê de vez em quando, pra tomar uns drinks, como amigos. Na verdade e que também não tenho muito tempo pra vida social. A vida aqui e cara e também tenho que trabalhar dando aulas de salsa a mulheres ricas pra me manter. Sei o que você deve estar pensando agora, rsrsrs, mais não, nenhuma e como você, de jeito nenhum. Você é e será sempre especial para mim.
Bom, já vou me despedindo. Você sabe que não gosto nada de escrever. Nem sei como e que eu sentei aqui pra te escrever. Acho que foi um ataque de saudade. São as festas. Você já sabe, tudo decorado com luzes e gordos de roupa vermelha, e todo mundo comprando presentes para seus familiares em todo lugar, como loucos. Lembrei do natal passado, quando você estava aqui comigo. Foi maravilhoso.
Feliz Natal e um próspero ano novo, minha querida amiga.
Do amigo que te quer bem,
Marco
P.D. Sinto falta dos momentos em que tocávamos juntos "las maracas". Tivemos momentos tão bons... Espero te ver logo por aqui, você já sabe que pode vir me visitar quando quiser.
Creo que se siente sólo allí. ¿Por qué no regresa? Me parece que voy a llamarle.
Eternamente vuestra, y envuelta en seda de nostalgia
Pamela
Etiquetas: Mi vida